Acusado de matar Dalmi Carvalho foi condenado a 17 anos de prisão. Julgamento da mandante do crime foi adiado pela segunda vez.
Foi condenado a 17 anos de regime fechado o jovem acusado de atirar e matar o modelo Dalmi Barbosa, em Santa Rita
na Grande João Pessoa em 2012. A condenação de Júlio César Xavier do
Nascimento, de 21 anos, foi decretada após um júri popular que durou
cerca de oito horas na quinta-feira (13), na 1ª Vara de Execuções Penais
da Comarca de Santa Rita. A defesa do réu pode recorrer da decisão no
prazo de cinco dias a contar da publicação da sentença.
O julgamento de Ana Paula Teodozio de Carvalho, apontada como mandante
do crime, foi adiado novamente. O advogado da ré informou problemas
pessoais e não compareceu ao júri. Esta é a segunda vez que a Justiça
precisa adiar o julgamento da acusada de planejar o assassinato do
modelo. Em novembro de 2013, o advogado também não compareceu ao Fórum
de Santa Rita após informar que estava viajando. A previsão é de que o
julgamento aconteça em março deste ano.
Júlio César Xavier do Nascimento foi o segundo acusado de participar do
crime que matou Damil Barbosa a ser condenado. No dia 28 de novembro de
2013, Mateus Alves da Silva, acusado de dirigir o carro que levou Júlio
César ao local do homicídio do modelo, também foi sentenciado a 17 anos
de prisão após júri popular na 1ª Vara de Execuções Penais de Santa
Rita.
Dalmi Carvalho Barbosa, de 27 anos, foi assassinado a tiros no dia 22
de dezembro de 2012 quando voltava da academia. A prisão dos ainda então
suspeitos aconteceu no dia 9 de janeiro de 2013, após investigação da
Delegacia de Homicídios de João Pessoa.
A princípio a polícia tratou o crime como latrocínio, quando há roubo
seguido de morte, mas posteriormente confirmou que a morte se
configurava como homicídio passional.
Entenda o caso
Entenda o caso
Ana Paula Teodozio de Carvalho, que era amiga do modelo e também da noiva dele, é apontada pela polícia como a mandante do homicídio. As investigações apontam que a acusada estaria apaixonada pela noiva do rapaz. “Ela tinha obsessão por essa garota”, disse o delegado Everaldo Filho durante as investigações. Mateus Alves da Silva, segundo as investigações, aceitou participar do crime para quitar uma dívida de R$ 400 com Ana Paula. Já Júlio César teria recebido R$ 100 para executar o assassinato.
O delegado Pedro Ivo, da Delegacia de Homicídios, disse durante as
investigações que a mulher confirmou ter sido a mandante, mas que a
intenção não era matar o modelo Dalmi. De acordo com o depoimento da
acusada, o objetivo do grupo era atirar nos testículos de Dalmi para que
ele ficasse impossibilitado de engravidar a noiva. Ela chegou até a
criar um álibi dizendo que estava no dentista durante o crime. A jovem
enviou mensagens para o celular da irmã, passando essa informação e
ainda conseguiu um exame falso.
Fonte: G1 PB
Sertãozinho Notícias - PB
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