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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Acusado de matar modelo na Paraíba é condenado em júri popular

Acusado de matar Dalmi Carvalho foi condenado a 17 anos de prisão. Julgamento da mandante do crime foi adiado pela segunda vez. 

Foi condenado a 17 anos de regime fechado o jovem acusado de atirar e matar o modelo Dalmi Barbosa, em Santa Rita na Grande João Pessoa em 2012. A condenação de Júlio César Xavier do Nascimento, de 21 anos, foi decretada após um júri popular que durou cerca de oito horas na quinta-feira (13), na 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Santa Rita. A defesa do réu pode recorrer da decisão no prazo de cinco dias a contar da publicação da sentença.

O julgamento de Ana Paula Teodozio de Carvalho, apontada como mandante do crime, foi adiado novamente. O advogado da ré informou problemas pessoais e não compareceu ao júri. Esta é a segunda vez que a Justiça precisa adiar o julgamento da acusada de planejar o assassinato do modelo. Em novembro de 2013, o advogado também não compareceu ao Fórum de Santa Rita após informar que estava viajando. A previsão é de que o julgamento aconteça em março deste ano.


Júlio César Xavier do Nascimento foi o segundo acusado de participar do crime que matou Damil Barbosa a ser condenado. No dia 28 de novembro de 2013, Mateus Alves da Silva, acusado de dirigir o carro que levou Júlio César ao local do homicídio do modelo, também foi sentenciado a 17 anos de prisão após júri popular na 1ª Vara de Execuções Penais de Santa Rita.

Dalmi Carvalho Barbosa, de 27 anos, foi assassinado a tiros no dia 22 de dezembro de 2012 quando voltava da academia. A prisão dos ainda então suspeitos aconteceu no dia 9 de janeiro de 2013, após investigação da Delegacia de Homicídios de João Pessoa. A princípio a polícia tratou o crime como latrocínio, quando há roubo seguido de morte, mas posteriormente confirmou que a morte se configurava como homicídio passional.

Entenda o caso
 
Ana Paula Teodozio de Carvalho, que era amiga do modelo e também da noiva dele, é apontada pela polícia como a mandante do homicídio. As investigações apontam que a acusada estaria apaixonada pela noiva do rapaz. “Ela tinha obsessão por essa garota”, disse o delegado Everaldo Filho durante as investigações. Mateus Alves da Silva, segundo as investigações, aceitou participar do crime para quitar uma dívida de R$ 400 com Ana Paula. Já Júlio César teria recebido R$ 100 para executar o assassinato.

O delegado Pedro Ivo, da Delegacia de Homicídios, disse durante as investigações que a mulher confirmou ter sido a mandante, mas que a intenção não era matar o modelo Dalmi. De acordo com o depoimento da acusada, o objetivo do grupo era atirar nos testículos de Dalmi para que ele ficasse impossibilitado de engravidar a noiva. Ela chegou até a criar um álibi dizendo que estava no dentista durante o crime. A jovem enviou mensagens para o celular da irmã, passando essa informação e ainda conseguiu um exame falso.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB

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