Chapa da candidara Lúcia Guerra boicata o pleito. Justiça recusou o pedido de adiamento do 2º turno das eleições.
Protesto marca 2º turno das eleições na UFPB em João Pessoa, Paraíba (Foto: Walter Paparazzo/G1) |
Após a Justiça recusar o pedido de adiamento do 2º turno das eleições na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para a escolha do novo reitor, o pleito está acontecendo, nesta quarta-feira (6), com boicote e manifestações espalhadas no campus de João Pessoa.
A chapa da candidata Lúcia Guerra, que obteve 35,93% dos votos no 1º turno, se recusou a participar das eleições. "A UFPB já está recorrendo ao STF da decisão do processo julgado ontem", disse Lúcia Guerra. Ela pede para que seus eleitores não votem durante as eleições desta quarta.
A chapa da candidata Lúcia Guerra, que obteve 35,93% dos votos no 1º turno, se recusou a participar das eleições. "A UFPB já está recorrendo ao STF da decisão do processo julgado ontem", disse Lúcia Guerra. Ela pede para que seus eleitores não votem durante as eleições desta quarta.
As eleições estão acontecendo nesta quarta-feira (6) por conta de um processo judicial de autoria da candidata Margareth Diniz que pedia que o pleito ocorrece, independente da greve e de data convenidente para reitoria da UFPB.
A assessoria de imprensa da UFPB informou que o pleito fere à autonomia que a universidade levou anos para conseguir. A eleição acontece até as 21h em quatro campi da universidade localizados em João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.
A assessoria de imprensa da UFPB informou que o pleito fere à autonomia que a universidade levou anos para conseguir. A eleição acontece até as 21h em quatro campi da universidade localizados em João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.
O estudante de Psicologia, Leogildo Alves, disse que não está apoiando nenhuma das candidatas, mas que participa da manifestação pois discorda da decisão da Justiça. "Nós não reconhecemos esta eleição. Está sendo feito um pleito forçado", disse. Ainda segundo o estudante o manifesto intitulado de 'Em defesa da autonomia da universidade, não vote hoje', conta com cerca de 200 manifestantes distribuídos pelos portões de acesso da UFPB em João Pessoa.
Na terça-feira (5), a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Pernambuco, recusou o recurso da Universidade Federal da Paraíba que pedia o adiamento do pleito do segundo turno da eleição para reitor. Com isso, ficou matida a decisão do juiz Edilson Pereira Nobre Júnior, que determinou que o pleito devia acontecer esta semana. A Reitoria, através da assessoria, disse que recorreu ao Supreto Tribunal Federal.
A Reitoria acredita que a decisão judicial fere a autonomia da universidade já que a decisão de adiamento partiu do Consuni. A UFPB, através da Advocacia Geral da União (AGU), entrou com um recurso na segunda-feira (4) para que fosse cassada a liminar que determinava a realização imediata da eleições para reitor da UFPB.
A determinação da retomada imediata das eleições foi do desembargador federal Edilson Pereira Nobre Júnior, do Tribunal Federal Regional da 5ª Região, que atendeu o pedido da candidata Margareth Diniz. O pleito havia sido adiado, em decisão do Conselho Universitário (Consuni), por conta da greve dos professores que já dura mais de 20 dias.
O resultado do primeiro turno, que aconteceu no dia 16, foi divulgado no último dia 17. Margareth Diniz ficou na frente com 49,66% dos votos. A segunda candidata mais votada foi Lúcia Guerra, que teve 35,93% dos votos. Na última sexta, a candidata Margareth Diniz já havia informado que estava confiante que seria eleita, uma vez que teve quase 50% dos votos mesmo com algumas de suas urnas impugnadas “por culpa da comissão”. Lúcia Guerra, por sua vez, disse que está mantendo a candidatura, mas que não reconhece a eleição que vai ocorrer amanhã, pois ela ainda esta sub júdice. Ela ainda acrescentou que está pedindo que as pessoas que lhe apoiam não votem amanhã.
Fonte: G1 Paraíba
Sertãozinho Notícias - PB
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