Polícia Civil montou operação, interceptou ônibus e prendeu suspeito. Suspeito seria responsável pelo tráfico de drogas em cidades da Paraíba.
Um homem suspeito de participação em 36 homicídios foi preso na noite
do domingo (23) na cidade de Mari, na Zona da Mata paraibana. De acordo
com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do
Estado, uma operação foi montada para prender o homem, que é apontado
como comandante do tráfico de drogas na região.
O suspeito estava sendo investigado há três meses pela Polícia Civil,
que montou uma operação e conseguiu detê-lo por volta das 19h na rodovia
estadual PB-055, que liga as cidades de Sapé
e Mari. Ele estava viajando em um ônibus e voltava de uma excursão do
Litoral Norte da Paraíba. Seis policiais fingiram fazer uma blitz,
interceptaram o carro e prenderam o suposto traficante.
José Hildebrando Targino da Silva, de 35 anos, mais conhecido como
Bizoga, é apontado como mandante de vários crimes na região da Zona da
Mata. Pelo menos 36 homicídios foram atribuídos ao suspeito e, segundo a
Polícia Civil, os crimes encomendados eram motivados por dívidas quanto
ao pagamento das drogas e para evitar concorrência na comercialização. O
comando do suspeito era exercido por telefone, de acordo com as
investigações.
Um dos crimes de maior repercussão, que teria sido encomendado por ele, foi um ocorrido no dia 29 de julho deste ano, em que dois irmãos foram mortos esquartejados.
A polícia informou que chegou até ele depois de prender um de seus
compassas no dia sete de setembro. Ele seria um dos pistoleiros oficiais
do Bizoga e teria matado 13 pessoas a mando do chefe, segundo a
polícia.
Com José Hildebrando foram encontrados um revólver calibre 38, seis
munições, além de documentos falsos e uma quantidade de maconha. Ele
está na Delegacia Regional de Itabaiana e será transferido para o
Presídio Regional de Sapé. Segundo o delegado Reinaldo Nóbrega, ele será
indiciado por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e
falsificação de documentos. "É a primeira vez que ele foi preso. Como
não tinha residência fixa, a polícia sempre teve muito trabalho em
encontrá-lo", disse o delegado.
Fonte: G1 PARAÍBA
Sertãozinho Notícias - PB
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