Operação Firewall foi deflagrada na madrugada desta quinta-feira (23). Foram cumpridos 18 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.
Presos na Operação Firewall foram encaminhados para a Central de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1) |
Uma máquina para clonar cartões de crédito foi apreendida pela polícia
na casa de um vereador da cidade de Serra da Raiz, no Brejo do estado,
na manhã desta quinta-feira (23). O vereador foi um dos 18 presos da
Operação Firewall, deflagrada por volta das 3h de hoje, cumpriu 18
mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, total que havia sido
expedido pela Justiça.
O gerente executivo da Polícia Civil Metropolitana, Wagner Dorta,
informou às 8h20 desta quinta-feira (23) que os mandados foram cumpridos
nas cidades de Belém, no Brejo paraibano, Patos, no Sertão, e em João Pessoa.
De acordo com Wagner Dorta, entre os presos também estavam um policial
militar e empresários. Na casa do vereador, no bairro dos Bancários,
além da impressora de cartões, também foi apreendido um documento de
identificação falso. “Podemos afirmar que ele tinha uma função bastante
ativa no bando”, completou.
As investigações apontam que a quadrilha levava uma vida de luxo com o
dinheiro dos golpes que aplicava. “Gastava com mulheres, com
'bebedeiras', comprava carros de luxo e viagens”, disse Wagner Dorta,
que acrescentou ainda que o bando é formado por pessoas com média de
idade de 25 anos. No grupo há também empresários que estruturaram os
negócios por causa do esquema criminoso, segundo a polícia.As investigações apontam que a quadrilha levava uma vida de luxo com o
dinheiro dos golpes que aplicava. “Gastava com mulheres, com
'bebedeiras', comprava carros de luxo e viagens”, disse Wagner Dorta,
que acrescentou ainda que o bando é formado por pessoas com média de
idade de 25 anos. No grupo há também empresários que estruturaram os
negócios por causa do esquema criminoso, segundo a polícia.
Wagner Dorta explicou ainda que as investigações começaram há cerca
de oito meses, quando um comerciante procurou a Delegacia de
Defraudações e Falsificações para denunciar que havia sido vítima de um
golpe. “Então, o delegado Gustavo Carletto começou a investigar e abriu
os horizontes para percebemos que o golpe sofrido pelo comerciante não
era apenas um caso isolado, mas que se tratava de uma quadrilha
especializada em clonagem de cartões de crédito no estado”, relatou.
No bando havia alguns líderes, segundo as investigações. “Alguns
ficavam responsáveis por colher dados por meio de equipamentos como
'chupa-cabra' e outros atuavam na clonagem”, informou Wagner Dorta, que
disse não ter dúvidas de que os prejuízos causados na Paraíba pela
quadrilha são milionários. “O cidadão estava em casa e, de repente,
recebia uma fatura de um cartão de crédito com uma compra que ele nunca
realizou”, enfatizou.
Outros crimes
O gerente executivo da Polícia Civil Metropolitana disse ainda que todos os envolvidos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, receptação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
“Para a prática desse último crime, as investigações apontaram que
alguns integrantes do grupo compraram vários imóveis de luxo, em bairros
como Manaíra, na orla marítima de João Pessoa, e Bancários, na zona
sul", explicou.
Os detalhes da Operação Firewall serão dados em uma entrevista
coletiva, marcada para as 10h desta quinta-feira na Central de Polícia,
no bairro do Varadouro.
Fonte: G1 PB
Sertãozinho Notícias - PB
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