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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Brasileirão: Rodada#17 tem gol sem ângulo, chapéu e presente da zaga

Em uma só partida, um goleiro faz milagre com o pé e outro não consegue evitar um frangaço nem mesmo usando as duas mãos para isso.
 
 
O corintiano Alexandre Pato comemora gol no dia
do aniversário do Corinthians e na véspera do
seu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A Fiel queria comemorar o aniversário de 103 anos do Timão com uma grande vitória. Talvez nem sonhasse com uma goleada. Bater o Flamengo por qualquer placar já garantiria mais uma grande tarde no Pacaembu. Mas o Corinthians conseguiu isso tudo e mais: Alexandre Pato colocou a cereja no bolo ao fazer o golaço da rodada. A bola estava com o Fla, mas a defesa fez o desarme, iniciou o contra-ataque, e mais e mais corintianos foram se levantando no tobogã, nas arquibancadas e nas cadeiras enquanto a bola ia do pé esquerdo de Douglas da defesa para o direito de Pato na direita da grande área e o goleiro Felipe saía em desespero para tentar interceptar de carrinho. Não deu...


Um ex-corintiano já havia garantido sua presença aqui no sábado, ao fazer um passe pra lá de despropositado para trás e dar um belo presente para a torcida gremista em Porto Alegre. Quando Betão fez praticamente uma assistência para Kleber, ficou claro que seria muito difícil alguém superá-lo no domingo.

Outro ex-corintiano se destacou negativamente no domingo: Jorge Henrique, que leva o selo de ator da rodada. O jogador do Colorado levou cartão amarelo por simular ter sofrido uma falta. Abuda não precisou fingir. Dagoberto, do Cruzeiro, lhe deu um pontapé por trás no joelho e foi expulso ao retornar ao Cruzeiro após uma lesão. Além do vermelho, leva o selo "sarrafo". Ainda na linha do "eles não queriam que isso tivesse acontecido", Diego Cavalieri falhou feio no segundo gol do Santos ao ser surpreendido pela cobrança de falta de Cícero e espalmar a bola para dentro do próprio gol.

E como nem só de gol vive o Brasileirão, nossa homenagem às figuras que se destacaram apesar deles. O goleiro Aranha, do Santos, fez uma defesa fantástica com o pé direito no Maracanã evitando um gol certo de Wagner. A outra grande figura é Éderson, do Atlético-PR, artilheiro do Brasileirão com 12 gols que poderiam ser 13, não fosse pela chance desperdiçada ao receber ótimo passe de Marcelo e mandar a bola para longe do gol. Nem só de alegrias vive um goleador.

O outro foi Júlio César, do Botafogo. Apesar do zero a zero com o São Paulo, um jogo pode valer a pena por outros motivos. Um deles é um chapéu bem dado, como o aplicado em Rodrigo Caio, claro que o lance não poderia ficar de fora do pacotão.


Golaço: Um passe preciso de Douglas de antes do meio-campo já dava um bom toque de categoria à jogada, mas então Alexandre Pato chegou antes do goleiro Felipe, o driblou, olhou para dentro da área para ver se havia alguém para receber um cruzamento e, como não havia, ele arriscou. A finalização foi tão perfeita que é provável que ele na verdade não tenha arriscado. Sabia o tempo todo exatamente o que estava fazendo. E tudo isso aconteceu em meros cinco segundos de absoluta precisão.

Mico: Enquanto Betão corre em direção à bola de frente para seu próprio gol, lá na intermediária Kleber o acompanha como que já prevendo o que iria acontecer. O movimento da bola é tão sincronizado com o deslocamento do atacante gremista que até faz parecer que Betão é seu companheiro de equipe. Kleber só precisa dar um toque na bola para vencer o goleiro e fazer o gol da vitória gremista na arena. Se o passe fosse de um companheiro, talvez fosse o golaço da rodada.

Ator: Jorge Henrique matou a bola no peito e ia deixando o marcador para trás quando desabou. Não fosse o famigerado joelho dobrado, poderíamos até imaginar que talvez tivesse escorregado no gramado molhado. Mas não. O árbitro Pablo dos Santos Alves não teve a menor dúvida para punir o atacante com cartão amarelo, mesmo enquanto Jorge Henrique mostrava a canela que teria sido acertada pelo adversário. O gesto do juizão para que o jogador se levantasse deixou claro o quanto ele se sentiu ofendido pela má interpretação. Para a alegria da torcedora, que não teve muito mais o que comemorar sob a 

Sarrafo: Uma trombada de Abuda foi suficiente para Dagoberto perder a cabeça. O Cruzeiro já tinha a vitória sobre o Vasco assegurada por 5 a 3 e a torcida já estava olhando a tabela para confirmar quem seria o próximo adversário pelo Brasileirão. Então, do nada, Dagoberto deu um pontapé por trás no adversário, acertando o joelho esquerdo de Abuda. De tão despropositado, os jogadores do Vasco não permitiram nem mesmo que ele se desculpasse pelo que havia feito.

Frango: A cobrança foi forte, é verdade. Mas Diego Cavalieri levou um tempão para armar a barreira para proteger seu lado esquerdo e se posicionou para defender o direito. A bola foi em cima dele, um foguete, mas seu reflexo de goleiro de seleção brasileira foi insuficiente para evitar o gol. Quando se movimentou para dar o tapa na bola, ela já estava passando. Mesmo tocando nela, não conseguiu impedir que acabasse entrando no ângulo. Falha feia.

Defesa: Difícil saber se Marcos Júnior queria mesmo fazer isso ou se apenas pegou mal na bola. O que importa é que ele subiu e caiu à mercê de Wagner, que acertou um belo chute de primeira, sem deixar que quicasse. Mas o reflexo que faltou para Diego Cavalieri sobrou para Aranha, e o goleiro santista conseguiu dar um bico na bola para longe. Até procuramos se ele tinha usado alguma teia para evitar esse gol, mas parece que não. Foi só o pé providencial que garantiu a vitória santista no Maracanã.

Gol mais perdido: Marcelo mais uma vez abriu pela direita, Éderson se posicionou muito bem pela esquerda evitando um impedimento. A bola chegou mansa, mas na hora de finalizar a jogada, o artilheiro do Brasileirão isolou. Mandou longe do gol. Tudo bem que o passe de Marcelo não foi daqueles perfeitos. Éderson foi obrigado a parar e voltar para pegar uma bola que ficou curta para ele, mas não é exatamente uma finalização como essa que se espera do artilheiro do Brasileirão. Vale pela curiosidade.

Drible: Não foi só o chapéu. Fosse só isso, já valeria, mas tem muito mais. Primeiro que a bola chegou de um lançamento longo de Dória de antes do meio-campo lá para a ponta esquerda. Agora, repara só na matada de bola de Júlio César. Não chegou a ser cinematográfica, mas foi boa o suficiente para que a bola ficasse do jeito para aplicar o belo chapéu em Rodrigo Caio, que nada pôde fazer. Não ter cometido o pênalti em seguida já foi uma boa mostra de domínio dos nervos. Principalmente porque a defesa são-paulina conseguiu evitar o gol do Botafogo.

Erro: O Criciúma já vencia por 1 a 0, com um gol marcado de pênalti. Talvez por isso, o árbitro Francisco de Assis de Almeida Filho tenha feito vista grossa ao pontapé que Fabrício acertou na coxa de Lins ao tentar afastar o perigo que rondava sua área. Mas o lance é evidente: a falta existiu e o juizão errou ao não marcá-la. Foi fora da área.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB 

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