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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MP entra com ação contra bancos para evitar cobrança de juros na PB

Pedido de liminar requer não pagamento de débitos durante greve. Bancários estão em greve desde o dia 19 de setembro.


O Ministério Público da Paraíba (MP-PB) ingressou nesta quinta-feira (3) com uma Ação Civil Pública requerendo liminar contra instituições financeiras que atuam no estado, com objetivo de impedir cobranças de juros, multas e outros encargos gerados por atraso no pagamento de débitos. Segundo o MP, o direito do consumidor deve ser defendido devido à paralisação dos bancários e o pedido vai do início da greve, no dia 19 de setembro, até 72h após o retorno ao funcionamento normal das agências.

Segundo o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, a ação com representação do órgão requer ainda que os bancos abasteçam os caixas eletrônicos, disponibilizem envelopes para depósito e uma pessoa para auxiliar os consumidores considerados hipossuficientes, a exemplo dos idosos, na utilização do autoatendimento.

A ação também solicita que os bancos não cobrem taxa de devolução de cheques durante a paralisação, nem taxa de manutenção de serviços de conta corrente, nem insiram os consumidores no cadastro de devedores em decorrência de contas que não foram quitadas por impossibilidade durante a paralisação.

A motivação do pedido de liminar foi o descumprimento, por parte das instituições financeiras, do acordo firmado com o Procon-PB e o Ministério Público na semana passada. "A greve é legítima, mas não podemos permitir que os consumidores sejam prejudicados. Inicialmente tentamos um acordo, mas observamos que os bancos não estavam cumprindo o que foi combinado, por isso ingressamos com a ação na Justiça", comentou Marcos Santos.

Alerta

O Procon-PB explica que antes de atrasar o pagamento de contas, o consumidor deve buscar todos os meios alternativos disponíveis, a exemplo do autoatendimento, do internet banking e dos correspondentes bancários, além de entrar em contato com a empresa à qual o débito está atrelado. Esgotados os meios alternativos, caso o consumidor não consiga realizar os pagamentos, deve guardar documentos referentes às tentativas e procurar o órgão de defesa do consumidor mais próximo.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB

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