Procuradoria Geral do Município diz que não existem razões para greve. Paralisação dos servidores da saúde teve início na quinta-feira (6).
A Procuradoria Geral do Município de Campina Grande
ingressou na quinta-feira (6) com uma ação junto ao Tribunal de Justiça
da Paraíba para desconstituir a greve iniciada na quinta-feira pelos
servidores da Secretaria de Saúde do município. A informação foi
divulgada na manhã desta sexta-feira (7). A direção do Sindicato dos
Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab)
informou que a prefeitura foi comunicada da paralisação e que a
principal reivindicação não está sendo atendida.
"Estivemos no dia 28 de fevereiro nas secretarias de saúde e
administração e no gabinete do prefeito. Apenas na administração fomos
recebidos e entregamos o ofício de greve e isso está documentado. Sou
integrante da comissão de elaboração do Plano de Cargo, Carreira e
Remuneração (PCCR) e há cinco meses não há uma reunião. Já tentamos
falar com o prefeito, que marcou uma data para conversar conosco em 18
de outubro, e até hoje esperamos", explicou a secretária geral do
Sintab, Mônica Cristina.
O sindicato marcou a próxima reunião da diretoria para indicativo sobre
as próximas ações na segunda-feira (10), às 16h, na sede do Sintab.
De acordo com o procurador geral de Campina Grande, José Fernandes
Mariz, não existem razões justificáveis para o movimento grevista. "O
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema
(Sintab) diz que a greve é por conta do PCCR, mas já existe este plano,
que está sendo melhorado para garantir mais direitos aos trabalhadores
da saúde", explica Mariz.
O procurador geral comenta que o objetivo da ação é garantir o
funcionamento dos serviços afetados pela greve. “O que nós vamos
assegurar é o direito das famílias campinenses de terem acesso aos
serviços de saúde”, disse José Fernandes Mariz.
A greve teve início na manhã de quinta-feira e segundo o Sintab, a
paralisação é por tempo indeterminado, afetando principalmente os
serviços da atenção básica. De acordo com o presidente do sindicato,
Napoleão Maracajá, a principal reivindicação da categoria é a
implantação do PCCR dos servidores. “O plano foi aprovado em dezembro de
2011 e após mais de dois anos cobrando da prefeitura, ainda não foi
implantado”, explicou Napoleão.
A secretária de saúde do município, Lúcia Derks, informou que a questão
da implantação do PCCR depende de uma decisão judicial, uma vez que o
plano que foi aprovado possui alguns trechos que estão em desacordo com a
lei, e explicou que uma comissão foi montada para regularizar o PCCR.
“Avançamos em alguns pontos, como na regulamentação de leis, dentre elas
a da Gratificação de Incentivo ao Trabalho (GIT), além da compra,
através de licitação, dos equipamentos de segurança individuais
solicitados pelos agentes de saúde”, citou a secretária.
Fonte: G1 PB
Sertãozinho Notícias - PB
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