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sexta-feira, 7 de março de 2014

Prefeitura entra com ação no TJ-PB contra greve em Campina Grande

Procuradoria Geral do Município diz que não existem razões para greve. Paralisação dos servidores da saúde teve início na quinta-feira (6).


A Procuradoria Geral do Município de Campina Grande ingressou na quinta-feira (6) com uma ação junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba para desconstituir a greve iniciada na quinta-feira pelos servidores da Secretaria de Saúde do município. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (7). A direção do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab) informou que a prefeitura foi comunicada da paralisação e que a principal reivindicação não está sendo atendida.

"Estivemos no dia 28 de fevereiro nas secretarias de saúde e administração e no gabinete do prefeito. Apenas na administração fomos recebidos e entregamos o ofício de greve e isso está documentado. Sou integrante da comissão de elaboração do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) e há cinco meses não há uma reunião. Já tentamos falar com o prefeito, que marcou uma data para conversar conosco em 18 de outubro, e até hoje esperamos", explicou a secretária geral do Sintab, Mônica Cristina.

O sindicato marcou a próxima reunião da diretoria para indicativo sobre as próximas ações na segunda-feira (10), às 16h, na sede do Sintab.

De acordo com o procurador geral de Campina Grande, José Fernandes Mariz, não existem razões justificáveis para o movimento grevista. "O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab) diz que a greve é por conta do PCCR, mas já existe este plano, que está sendo melhorado para garantir mais direitos aos trabalhadores da saúde", explica Mariz.

O procurador geral comenta que o objetivo da ação é garantir o funcionamento dos serviços afetados pela greve. “O que nós vamos assegurar é o direito das famílias campinenses de terem acesso aos serviços de saúde”, disse José Fernandes Mariz.

A greve teve início na manhã de quinta-feira e segundo o Sintab, a paralisação é por tempo indeterminado, afetando principalmente os serviços da atenção básica. De acordo com o presidente do sindicato, Napoleão Maracajá, a principal reivindicação da categoria é a implantação do PCCR dos servidores. “O plano foi aprovado em dezembro de 2011 e após mais de dois anos cobrando da prefeitura, ainda não foi implantado”, explicou Napoleão.

A secretária de saúde do município, Lúcia Derks, informou que a questão da implantação do PCCR depende de uma decisão judicial, uma vez que o plano que foi aprovado possui alguns trechos que estão em desacordo com a lei, e explicou que uma comissão foi montada para regularizar o PCCR. “Avançamos em alguns pontos, como na regulamentação de leis, dentre elas a da Gratificação de Incentivo ao Trabalho (GIT), além da compra, através de licitação, dos equipamentos de segurança individuais solicitados pelos agentes de saúde”, citou a secretária.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB

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