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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Polícia da PB solicita lista de alunos suspeitos de rifar acompanhante

Delegacia da Mulher solicitou nome das comissões de formatura de direito. Unipê instaurou sindicância interna para apurar veracidade da denúncia.


A Polícia Civil da Paraíba solicitou ao Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), por meio de ofício, a identificação de todos os integrantes das comissões de formatura das turmas 2014.2 de direito. Segundo a delegada adjunta da Mulher de João Pessoa, Vanderleia Gadi, a lista, que já foi fornecida, vai ajudar nas investigações do caso de suspeita de promoção de uma rifa em que o prêmio era uma acompanhante de luxo e uma suíte em motel da região. 

Uma foto da rifa ganhou as redes sociais semana passada e a Delegacia da Mulher resolveu investigar sob o argumento de que a prática era de incentivo à prostituição. A infração estaria, segundo ela, tipificada no artigo 228 do Código Penal, com a pena de reclusão de até cinco anos. A foto mostra um bilhete da rifa no valor de R$ 10, em que o prêmio era a escolha de uma acompanhante de luxo em um site de encontros sexuais no valor de R$ 400 e uma suíte em motel em valor estipulado de até R$ 200. O sorteado poderia, ainda, solicitar a entrega do prêmio, R$ 600, em dinheiro.

A delegada confirmou que, no documento, a instituição foi indagada se tinha conhecimento da rifa comercializada no campus. Vanderleia Gadi enfatizou que os integrantes das comissões de formatura serão ouvidos durante o inquérito. “A rifa identifica o pessoal concluinte da Unipê. Vamos entrar em contato com os integrantes e ouvi-los sobre essa rifa”, disse.

Vanderleia Gadi enfatizou que se as informações prestadas por meio de ofício pela unidade não forem suficientes, a investigação se ampliará em outras linhas. “O Unipê já respondeu nosso ofício. Vamos analisar o conteúdo para nos posicionarmos quanto à linha de investigação a tomar”, disse.

Segundo Gadi, a lista já foi repassada pela instituição. Desde a sexta-feira (23), o Unipê instaurou uma sindicância interna para apurar a veracidade da rifa realizada no campus e identificar os suspeitos. Por meio da assessoria de comunicação, a instituição reforçou que não compactua com rifas do tipo que foi atribuída nas redes sociais e grupos de Whatsapp ao curso de direito 2014.2. O setor jurídico da instituição está investigando a origem da rifa e os alunos possivelmente envolvidos. Após a conclusão da investigação, segundo a assessoria de comunicação, a reitoria do Unipê irá se pronunciar e tomar as medidas cabíveis.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB

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