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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Médicos aceitam contratos individuais e se mantêm em hospital da Paraíba

Anestesistas receberam nova proposta financeira do Governo do Estado. Escala de plantonistas será entregue na próxima segunda-feira (22).


Reunião aconteceu na sede do Ministério Público em
Campina Grande (Foto: Taiguara Rangel/G1)
Em audiência com o Ministério Público e direção do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, os médicos anestesistas aceitaram a adesão a contratos individuais para garantir a manutenção dos procedimentos cirúrgicos na unidade. Na próxima segunda-feira (22), haverá nova reunião entre as partes para confirmar uma escala de plantonistas.

De acordo com a direção do hospital, são necessários no mínimo dois profissionais para que prossiga o andamento das cirurgias emergenciais. São realizados cerca de 800 procedimentos mensais.

“O ideal são seis anestesiologistas, porque temos seis salas cirúrgicas. Se houver diminuição, acabaremos sofrendo com atrasos nas cirurgias eletivas. Ainda hoje eles irão se reunir e nos repassar uma lista para formação da escala até amanhã”, afirmou o diretor técnico do Trauma, Flawber Cruz.

Segundo Carlos Roberto de Souza, presidente da Cooperativa Campinense de Anestesiologistas (Cocan), a solução é emergencial e é preciso oferecer melhores condições de trabalho e realização de concurso. “Precisamos tomar esta decisão imediata, mas também uma medida de longo prazo. Com o valor que estava sendo oferecido, nenhum anestesista iria aceitar trabalhar”, alegou.

De acordo com o Ministério Público, o entendimento foi possível após um acordo quanto às condições salariais. “Estava sendo oferecido no contrato individual pouco mais de R$ 750 e esse valor estava sendo considerado inaceitável pelos médicos, para um plantão de 12 horas. O Estado se comprometeu a pagar R$ 1.250, o mesmo que era pago através da cooperativa. Eles irão se reunir e definir quem irá assumir essa jornada”, disse o promotor Luciano de Almeida Maracajá.

Atualmente, 25 anestesistas trabalham no Hospital de Trauma por meio de contrato do Governo do Estado com a Cocan. Decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu o encerramento do contrato até o dia 23 de outubro. Na segunda-feira (22), a partir de 14h, uma nova audiência entre direção do Trauma, Cocan e Promotoria da Saúde definirá a escala de plantonistas.

Fonte: G1 PARAÍBA

Sertãozinho Notícias - PB

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