Hospital afirmou que nenhuma maca ficou retida por mais de 30 minutos. TV Cabo Branco flagrou três ambulâncias paradas na manhã desta terça.
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou que nenhuma
maca ficou retida por mais de 30 minutos, tempo suficiente apenas para
os primeiros atendimentos aos feridos.
O flagrante foi feito por uma equipe da TV Cabo Branco, por volta das
11h. Foram vistas três ambulâncias paradas no pátio da unidade
hospitalar por causa das macas que estavam retidas no interior do
Trauma. Uma empresário que preferiu não se identificar, estava no local
acompanhando um paciente e afirmou que mais cedo a situação era ainda
pior.
“Seis ambulâncias do Samu e uma da Polícia Rodoviária Federal estavam
esperando a maca ser liberada. Um senhor em estado grave teve que ser
carregado nos braços para ser atendido”, contou o empresário.
Joseane Paiva, técnica de enfermagem também precisou dos serviços do
hospital e denunciou as falhas presenciadas por ela. “Estava lotado,
muita gente pre ser atendida e não tinha cadeira nem para os pacientes
que chegavam. Vi uma criança e um senhor tendo que serem carregados nos
braços por causa da falta de macas ou cadeiras”, disse.
Problema antigo
Socorristas e condutores do Samu registraram a retenção de macas das ambulâncias pelo Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa no dia 9 de agosto. Segundo o Samu, pelo menos quatro ambulâncias ficaram paradas por cerca de uma hora, impedidas de realizar novos atendimentos.
Segundo o Trauma, havia sido feito um acordo entre a administração do
hospital e o Samu através do Ministério Público da Paraíba para que o
perfil dos pacientes fosse levado em consideração na hora da remoção
para hospitais da capital, mas que o acordo não está sendo cumprido pelo
Samu, prejudicando a devolução rápida das macas.
No dia 1º de agosto, profissionais do Samu foram até a delegacia para
registrar um boletim de ocorrência relatando o problema de retenção das
macas. Na ocasião, seis ambulâncias ficaram paradas por conta das macas.
À época, o diretor do Hospital de Emergência e Trauma, Edivan
Benevides, negou o problema e criticou a denúncia feita pelo Samu.
Fonte: G1 PB
Sertãozinho Notícias - PB
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