Ré foi condenada a 20 anos em regime fechado, sendo 18 por homicídio. Defesa já recorreu e tem 25 dias para apresentar recursos.
Foi condenada a 20 anos em regime fechado a mulher apontada como
mandante do assassinato do modelo Dalmi Barbosa, que aconteceu na cidade
de Santa Rita,
na Grande João Pessoa, em 2012. O julgamento de Ana Paula Teodozio de
Carvalho aconteceu na quinta-feira (20), após ter sido adiado por duas
vezes. A defesa dela já recorreu da pena e tem 25 dias para apresentar
recursos.
No julgamento, que durou cerca de 10 horas, foram ouvidas a noiva de
Dalmi, apontada pelo inquérito como pivô do crime, além de outras três
testemunhas, que foram interrogadas a pedido da promotoria. Mais cinco
pessoas também testemunharam a favor de Ana Paula, que permaneceu
durante boa parte da sessão de cabeça baixa. A ré foi condenada a 18
anos por homicídio qualificado e dois anos por porte ilegal de arma. Ela
vai cumprir pena na penitenciária feminina Júlia Maranhão, na cidade de
João Pessoa.
Em 28 de novembro de 2013, o acusado de dirigir o carro que levou Júlio
César até o local do crime, Mateus Alves da Silva, também foi condenado
a 17 anos de prisão, após júri popular na 1ª Vara de Execuções Penais
de Santa Rita. O outro envolvido na morte, André Pedro da Silva, detido
com a arma usada no crime e autuado por porte ilegal de armas, é o único
que não teve a data de julgamento marcada.
Entenda o caso
Ana Paula Teodozio de Carvalho, que era amiga do modelo e também da noiva dele, foi apontada pela polícia como a mandante do homicídio. As investigações apontam que a acusada estaria apaixonada pela noiva do rapaz. “Ela tinha obsessão por essa garota”, disse o delegado Everaldo Filho durante as investigações. Mateus Alves da Silva, segundo as investigações, aceitou participar do crime para quitar uma dívida de R$ 400 com Ana Paula. Já Júlio César teria recebido R$ 100 para executar o assassinato.
O delegado Pedro Ivo, da Delegacia de Homicídios, disse durante as
investigações que a mulher confirmou ter sido a mandante, mas que a
intenção não era matar o modelo Dalmi. De acordo com o depoimento da
acusada, o objetivo do grupo era atirar nos testículos de Dalmi para que
ele ficasse impossibilitado de engravidar a noiva. Ela chegou até a
criar um álibi dizendo que estava no dentista durante o crime. A jovem
enviou mensagens para o celular da irmã, passando essa informação e
ainda conseguiu um exame falso.
Fonte: G1 PB
Sertãozinho Notícias - PB
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