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sexta-feira, 21 de março de 2014

Acusada de mandar matar modelo na PB é condenada em júri popular

Ré foi condenada a 20 anos em regime fechado, sendo 18 por homicídio. Defesa já recorreu e tem 25 dias para apresentar recursos.


Foi condenada a 20 anos em regime fechado a mulher apontada como mandante do assassinato do modelo Dalmi Barbosa, que aconteceu na cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em 2012. O julgamento de Ana Paula Teodozio de Carvalho aconteceu na quinta-feira (20), após ter sido adiado por duas vezes. A defesa dela já recorreu da pena e tem 25 dias para apresentar recursos.

No julgamento, que durou cerca de 10 horas, foram ouvidas a noiva de Dalmi, apontada pelo inquérito como pivô do crime, além de outras três testemunhas, que foram interrogadas a pedido da promotoria. Mais cinco pessoas também testemunharam a favor de Ana Paula, que permaneceu durante boa parte da sessão de cabeça baixa. A ré foi condenada a 18 anos por homicídio qualificado e dois anos por porte ilegal de arma. Ela vai cumprir pena na penitenciária feminina Júlia Maranhão, na cidade de João Pessoa.

Além de Ana Paula, outras duas pessoas foram condenadas pela participação no crime. No dia 13 de fevereiro de 2014, Júlio César Xavier, acusado de atirar e matar Dalmi Barbosa, foi sentenciado a 17 anos de prisão.

Em 28 de novembro de 2013, o acusado de dirigir o carro que levou Júlio César até o local do crime, Mateus Alves da Silva, também foi condenado a 17 anos de prisão, após júri popular na 1ª Vara de Execuções Penais de Santa Rita. O outro envolvido na morte, André Pedro da Silva, detido com a arma usada no crime e autuado por porte ilegal de armas, é o único que não teve a data de julgamento marcada.

Entenda o caso

Ana Paula Teodozio de Carvalho, que era amiga do modelo e também da noiva dele, foi apontada pela polícia como a mandante do homicídio. As investigações apontam que a acusada estaria apaixonada pela noiva do rapaz. “Ela tinha obsessão por essa garota”, disse o delegado Everaldo Filho durante as investigações. Mateus Alves da Silva, segundo as investigações, aceitou participar do crime para quitar uma dívida de R$ 400 com Ana Paula. Já Júlio César teria recebido R$ 100 para executar o assassinato.

O delegado Pedro Ivo, da Delegacia de Homicídios, disse durante as investigações que a mulher confirmou ter sido a mandante, mas que a intenção não era matar o modelo Dalmi. De acordo com o depoimento da acusada, o objetivo do grupo era atirar nos testículos de Dalmi para que ele ficasse impossibilitado de engravidar a noiva. Ela chegou até a criar um álibi dizendo que estava no dentista durante o crime. A jovem enviou mensagens para o celular da irmã, passando essa informação e ainda conseguiu um exame falso.

Fonte: G1 PB

Sertãozinho Notícias - PB

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